segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O Beijo e o Abraço



Este fim de semana foi de muito descanso, mais até do que deveria ser, mas vá lá. Na sexta-feira pendurei nas paredes do meu apartamento minhas reproduções de pintura favoritas: O Beijo e O Abraço, de Gustav Klimt. O Beijo, que ficou na sala, eu tinha desde 1999, presente de formatura dos amigos de Ijuí. Por esse motivo, a imagem estava desbotada e, então, foi substituída por uma nova. Já O Abraço é enorme e ganhou uma moldura linda, dourada, bem pesada, no quarto. Ficou lindo, não consigo parar de olhá-la. Além disso, consegui ver amigas fora de um ambiente acadêmico e foi muito legal. Acho que poder discutir da literatura às idiossincrasias do nosso mundinho e falar as maiores bobagens (bobices, com diz o Henrique) logo no minuto seguinte, e ser compreendida por completo nos dois momentos é uma dádiva. Com a Adri e a Isa, fomos ao Prefácio, lugar emblemático das Barbies Acadêmicas e, no sábado, no open house da Glitter. É bom encontrar a MC nesses momentos também, e, ainda, o Lutti e o Dionei com suas apreciações estéticas da realidade, um contraste interessante com o som/clipes do ABBA, Xanadu, e música dos anos 70 e 80. Adorei tudo, pessoal, já quero mais. Boa semana para todos!!!

Cartografia da Web: um sistema de coordenadas proposto por Pierre Lévy

Na semana passada tive o prazer de assisitir, na PUCRS, ao excelente seminário (em torno de 16 horas) do professor Pierre Lévy. Fiquei encantada! Comentei com a Sandra de que a construção de uma linguagem a partir de super-mapa conceitual de significações é realmente o que mais se aproximaria da aclamada web semântica. Lévy está trabalhando duro para elaborar essa linguagem e, mais uma vez é referência e estímulo para os pesquisadores que, além de buscarem fontes filosóficas, sociológicas e antropológicas, ao meu ver, atendem ao perfil do new researcher, ou seja que produz papers acadêmicos, mas que principalmente está relacionado e trabalhando direto na realidade proposta, no caso, a cibercultura. A complexidade de sua teoria deve-se, sobretudo, a algo que pretende conectar estruturas sintáticas e semânticas, significante e significado. O objetivo de Lévy é de que possamos utilizar a engenharia semântica a fim de termos benefícios no endereçamento dos processos cognitivos, sem que para isso seja necessário conhecermos o tipo de decodificação a ser empregado a cada iniciativa na web. Chama muita atenção a sua preocupação com as línguas materiais, pois é preciso organizar os conteúdos e também considerar as amibiguidades de cada idioma. Por essa razão a recorrência à linguagem normatizada, a qual poderia expressar as ontologias em formato de dados universais. Enfim, ainda estou digerindo as muitas informações do seminário, e espero poder aprender mais através de um estudo aprofundado deste sistema proposto por Lévy. Valeu pela oportunidade, Juremir! Eu realmente aproveitei intensamente o seminário. Paula Jung